Diga NÃO! NÃO À VIOLÊNCIA!

A sociedade acredita que existem fenómenos surreais de violência quando esses atos assumem proporções visíveis. Mas esquecemo-nos que existem formas de violência silenciosa que são graves.

Não reparamos, por exemplo, que todos os dias, no nosso país, crianças são sexualmente abusadas. E que, na maior parte das vezes, os agressores não são estranhos. Quem viola essas crianças são principalmente parentes. Quem pratica esse crime é gente da própria casa. 

Há que implementar o tema no processo educativo, tanto na base escolar como na base famíliar. Há que educar as jovens para não ver as agressões como normais e orientá-las sobre como se proteger. Os jovens, por sua vez, precisam ser formados para ver as mulheres como semelhantes, e não como inferiores. Isso aplica se à violência contra a mulher, mas também contra o homem.

A violência doméstica não pode ser vista como um destino que a vítima tem que aceitar passivamente. O destino sobre a sua própria vida pertence-lhe, deve ser ela a decidi-lo, sem ter que aceitar a violência.

A polícia tem a missão e a obrigação de proteger e ajudar todas as vítimas deste crime. No contacto com a polícia ou outros orgãos de segurança não hesite em fazer valer os seus direitos como vítima.

Diga NÃO À VIOLÊNCIA!